Introdução ao Pensamento Psicanalítico: Teoria e Clínica –  Curso de Atualização 

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Introdução ao Pensamento Psicanalítico: Teoria e Clínica

Caro(a) aluno(a),
É com enorme satisfação que apresentamos de nosso curso e  durante o estudo dessa disciplina, você terá a possibilidade de compreender os conceitos essenciais para atuação na área.

É com muito prazer que me dirijo a você neste momento: espero sinceramente, que as informações aqui contidas sejam suficientemente úteis para tornar sua jornada estudantil mais proveitosa. Esperamos que o material didático possibilite a compreensão do conteúdo resultando uma aprendizagem significativa.

Vamos então!

Introdução ao Pensamento Psicanalítico

Caro(a) aluno(a) segue abaixo apostila para acompanhamento do nosso curso. Recomendamos que faça o download para o estudo! 

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Antes de avançar para a compreensão da personalidade, complexo de édipo e das clínicas dos transtornos mentais, vamos falar um pouco sobre alguns tópicos fundamentais que devem estar claros!

Mesmo para os que estão familiarizados com os termos, é provável que coexistam diversas dúvidas sobre o que realmente significam. Os três conceitos são usados para descrever cada uma dessas estruturas e quais sintomas e transtornos mentais podem ser manifestados dentro de suas particularidades quando adoecidas.

Alessandro Euzébio

assunto

A figura materna é essencial para a sobrevivência do bebê, visto que é a ela, quem remeterá os primeiros cuidados à criança, a qual se encontra em dependência absoluta, além de estabelecer com a criança, a primeira relação de objeto. Durante a qual a mãe, para ambos os sexos, se constitui como esse primeiro objeto que o bebê investe sua libido.

A função materna, além dos primeiros cuidados e da identificação, também influencia na saída do Narcisismo para o Édipo. É a responsável pela mediação entre pai e filho, e, assim, pode facilitar ou dificultar essa entrada de uma terceira pessoa para a instauração do Complexo de Édipo.

Atenção: Freud, em relação à Estruturação Psíquica, enfatizou mais a função paterna, porém, não deixou de considerar a importância da figura materna, no que concerne ao facilitar a entrada de uma terceira pessoa na relação, no caso, o pai.

Contudo, como teoria “seiocêntrica” ou não, a importância da função materna não é descartada e nem perde sua importância. Ao contrário, a função materna pode ser normal ou patológica, e gera consequências diretas na estruturação do sujeito. Portanto, a maternagem caracteriza-se pela não frustração ou não gratificação excessiva, ou mesmo, a privação da frustração ou gratificação.

Caro(a) aluno(a), segue artigo complementar para estudo

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Caro(a) aluno(a), segue artigo complementar para estudo: O Complexo de Édipo em Freud-Lacan - Alessandro Euzébio

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“(...) Todos nascem predispostos à bissexualidade psíquica constitucional e aos efeitos secundários da primazia fálica”.

Sigmund Freud - 1901-1905

Então vejamos que, para Freud, o recalque ou ‘repressão’ é um dos destinos possíveis ao Complexo de Édipo. E, esse recalque pode funcionar de duas maneiras distintas: ou ele é um recalque eficaz, que dá conta da abolição total do complexo de Édipo (o que Freud considera como uma ‘saída normal’) ou tal censura apenas mantêm o Édipo no inconsciente, e o mesmo se manifestará mais tarde, na forma de sintoma.

Conceito de Sintoma em Freud: É a expressão de um conflito inconsciente, geralmente a de um desejo proibido que sofre um recalcamento de uma instância repressora, que só permite a manifestação indireta do desejo, camuflado e disfarçado sob a forma de um sintoma, de forma análoga ao que se passa no fenômeno do sonho.

Nessa perspectiva, para Lacan (1957), a neurose é a Estrutura Clínica caracterizada pela presença do recalque e do efeito patogênico que o mesmo causa no inconsciente, surgindo assim os sintomas. Dessa forma, a neurose configura-se como a estrutura de uma questão, sendo que a discussão do sujeito gira em torno da indagação “Quem eu Sou?” (LACAN,1957).

Neurose: Uma estrutura da personalidade que está intimamente ligada à angústia. A pessoa consegue manter um pensamento racional e distinguir o certo do errado. Ela tem a necessidade de seguir as normas e fazer aquilo que é correto, sentindo-se culpada quando não consegue cumprir com essa expectativa.

As atividades normais do dia a dia da pessoa não se vêm afetadas pela estrutura neurótica, porém a pessoa não consegue resolver de forma satisfatória esses conflitos internos. Quando foge à regra, precisa justificar seu comportamento. E para isso, recorre a argumentos que falem de merecimento ou necessidade. Mesmo assim, não consegue se sentir aliviada.

Na neurose, a culpa e a ansiedade andam de mãos dadas. Segundo vários especialistas, a forma como a pessoa lida com essa ansiedade é o que a encaixa em um dos três tipos de neurose: a fóbica, a histérica e a obsessiva. A neurose é a estrutura de personalidade mais comum e saudável. Quando ocorre a somatória de inúmeros fatores que favorecem a manifestação de um transtorno mental, estas manifestações possuem um bom prognóstico de tratamento e podem incluir transtornos de humor e ansiedade.

Distinguem-se três tipos de neuroses clínicas: 1) a histérica, que apresenta um teor significativo de percepções, conceitos e afetividades, todos se manifestando no inconsciente, traduzindo-se em sintomas como câimbras, tremores, paralisia, problemas de audição, visão, paladar e olfato, náuseas, vômitos, entre outros; 2) a fóbica, que envolve ansiedade extrema, no limite com o pânico, fobias simples, agorafobia e fobia social; 3) obsessivo-compulsiva, com início em grande parte na adolescência ou no começo da fase adulta. Nesta as preocupações, determinadas imagens e palavras surgem na mente a despeito do desejo do indivíduo.

Alessandro Euzébio

“[…] o nome que a psicanálise dá à falta de inscrição, no inconsciente, da experiência normativa da castração, experiência crucial que, na medida em que é simbolizada, permite à criança assumir seu próprio sexo e, desse modo, tornar-se capaz de reconhecer seus limites”.

Segue abaixo leitura de textos complementares a esta disciplina disponível para download

Diretor Geral, Professor Universitário. Psicanalista, possui experiências clínicas e atuação com: Psicoterapias breves de orientação psicanalítica, psicanálise, sessões analíticas de adultos, Terapia de Casal e Familiar em Clínica Lacaniana e Psicoterapia Reichiana corporal (Wilhelm Reich) como método para de tratamento de desordens mentais. Como Professor Universitário tem experiências em docências para cursos de Saúde (Enfermagem, Psicologia e Terapia Ocupacional) na área Sociais (serviço social, sociologia e filosofia, sociais aplicadas (administração, direito, RH e curso de Gestão). Tem experiências no Ensino Superior Privado e Público desde 2011. Professor Universitário em Faculdade de São Paulo, Faculdade Carlos Gomes, Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Universidade Brasil (UB) e Universidade Paulista (UNIP). Atualmente estuda graduação em Odontologia – Cirugião-Dentista – FIAM/FMU, tem graduação em  Psicologia, Mestrado em Educação e Doutorado em Psicologia.   

Solicite a sua Análise Pessoal!

  • A primeira etapa prática da formação é a Análise Pessoal, o momento onde o(a) aluno(a) deve ser analisado(a) por um(a) profissional formado(a) em Psicanálise Clínica. É essencial para que o(a) aspirante possa pensar psicanaliticamente (poderá ser feito no Instituto GAIO ou com psicanalista particular), fazendo análise no particular com analista de sua preferência será necessário o envio da declaração assinada pelo analista ao e-mail da coordenação: coordenacao@gaioedu.com.br 
  • O(A) aluno(a) poderá solicitar o início das análises a qualquer momento durante o curso, diretamente no Portal do Aluno após a efetivação da matrícula ou entrando em contato com a equipe da Central de Atendimento GAIO – (11) 3101-9400 ou (11) 3101-9009 –  E-mail:  inscricao@gaioedu.com.br  

Estude todo o material, se possível faça a impressão para acompanhar os temas, as vídeoaulas e os podcasts.   Seu percurso em psicanálise deve ser contínuo.  

 

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