Introdução ao Pensamento Psicanalítico: Teoria e Clínica – Curso de Atualização
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Introdução ao Pensamento Psicanalítico: Teoria e Clínica
Caro(a) aluno(a),
É com enorme satisfação que apresentamos de nosso curso e durante o estudo dessa disciplina, você terá a possibilidade de compreender os conceitos essenciais para atuação na área.
É com muito prazer que me dirijo a você neste momento: espero sinceramente, que as informações aqui contidas sejam suficientemente úteis para tornar sua jornada estudantil mais proveitosa. Esperamos que o material didático possibilite a compreensão do conteúdo resultando uma aprendizagem significativa.
Vamos então!
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Antes de avançar para a compreensão da personalidade, complexo de édipo e das clínicas dos transtornos mentais, vamos falar um pouco sobre alguns tópicos fundamentais que devem estar claros!
Alessandro Euzébio
A figura materna é essencial para a sobrevivência do bebê, visto que é a ela, quem remeterá os primeiros cuidados à criança, a qual se encontra em dependência absoluta, além de estabelecer com a criança, a primeira relação de objeto. Durante a qual a mãe, para ambos os sexos, se constitui como esse primeiro objeto que o bebê investe sua libido.
A função materna, além dos primeiros cuidados e da identificação, também influencia na saída do Narcisismo para o Édipo. É a responsável pela mediação entre pai e filho, e, assim, pode facilitar ou dificultar essa entrada de uma terceira pessoa para a instauração do Complexo de Édipo.
Atenção: Freud, em relação à Estruturação Psíquica, enfatizou mais a função paterna, porém, não deixou de considerar a importância da figura materna, no que concerne ao facilitar a entrada de uma terceira pessoa na relação, no caso, o pai.
Contudo, como teoria “seiocêntrica” ou não, a importância da função materna não é descartada e nem perde sua importância. Ao contrário, a função materna pode ser normal ou patológica, e gera consequências diretas na estruturação do sujeito. Portanto, a maternagem caracteriza-se pela não frustração ou não gratificação excessiva, ou mesmo, a privação da frustração ou gratificação.
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Sigmund Freud - 1901-1905
Então vejamos que, para Freud, o recalque ou ‘repressão’ é um dos destinos possíveis ao Complexo de Édipo. E, esse recalque pode funcionar de duas maneiras distintas: ou ele é um recalque eficaz, que dá conta da abolição total do complexo de Édipo (o que Freud considera como uma ‘saída normal’) ou tal censura apenas mantêm o Édipo no inconsciente, e o mesmo se manifestará mais tarde, na forma de sintoma.
Conceito de Sintoma em Freud: É a expressão de um conflito inconsciente, geralmente a de um desejo proibido que sofre um recalcamento de uma instância repressora, que só permite a manifestação indireta do desejo, camuflado e disfarçado sob a forma de um sintoma, de forma análoga ao que se passa no fenômeno do sonho.
Nessa perspectiva, para Lacan (1957), a neurose é a Estrutura Clínica caracterizada pela presença do recalque e do efeito patogênico que o mesmo causa no inconsciente, surgindo assim os sintomas. Dessa forma, a neurose configura-se como a estrutura de uma questão, sendo que a discussão do sujeito gira em torno da indagação “Quem eu Sou?” (LACAN,1957).
Neurose: Uma estrutura da personalidade que está intimamente ligada à angústia. A pessoa consegue manter um pensamento racional e distinguir o certo do errado. Ela tem a necessidade de seguir as normas e fazer aquilo que é correto, sentindo-se culpada quando não consegue cumprir com essa expectativa.
As atividades normais do dia a dia da pessoa não se vêm afetadas pela estrutura neurótica, porém a pessoa não consegue resolver de forma satisfatória esses conflitos internos. Quando foge à regra, precisa justificar seu comportamento. E para isso, recorre a argumentos que falem de merecimento ou necessidade. Mesmo assim, não consegue se sentir aliviada.
Na neurose, a culpa e a ansiedade andam de mãos dadas. Segundo vários especialistas, a forma como a pessoa lida com essa ansiedade é o que a encaixa em um dos três tipos de neurose: a fóbica, a histérica e a obsessiva. A neurose é a estrutura de personalidade mais comum e saudável. Quando ocorre a somatória de inúmeros fatores que favorecem a manifestação de um transtorno mental, estas manifestações possuem um bom prognóstico de tratamento e podem incluir transtornos de humor e ansiedade.
Alessandro Euzébio
“[…] o nome que a psicanálise dá à falta de inscrição, no inconsciente, da experiência normativa da castração, experiência crucial que, na medida em que é simbolizada, permite à criança assumir seu próprio sexo e, desse modo, tornar-se capaz de reconhecer seus limites”.
Diretor Geral, Professor Universitário. Psicanalista, possui experiências clínicas e atuação com: Psicoterapias breves de orientação psicanalítica, psicanálise, sessões analíticas de adultos, Terapia de Casal e Familiar em Clínica Lacaniana e Psicoterapia Reichiana corporal (Wilhelm Reich) como método para de tratamento de desordens mentais. Como Professor Universitário tem experiências em docências para cursos de Saúde (Enfermagem, Psicologia e Terapia Ocupacional) na área Sociais (serviço social, sociologia e filosofia, sociais aplicadas (administração, direito, RH e curso de Gestão). Tem experiências no Ensino Superior Privado e Público desde 2011. Professor Universitário em Faculdade de São Paulo, Faculdade Carlos Gomes, Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Universidade Brasil (UB) e Universidade Paulista (UNIP). Atualmente estuda graduação em Odontologia – Cirugião-Dentista – FIAM/FMU, tem graduação em Psicologia, Mestrado em Educação e Doutorado em Psicologia.