Introdução ao Pensamento Psicanalítico: Teoria e Clínica
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Futuro(a) Doutorando(a),
É com enorme satisfação que apresentamos do nosso curso e durante o estudo dessa disciplina, você terá a possibilidade de compreender os conceitos essenciais para atuação na área.
É com muito prazer que me dirijo a você neste momento: espero, sinceramente, que as informações aqui contidas sejam, suficientemente, úteis para tornar sua jornada estudantil mais proveitosa.
Esperamos que o material didático deste curso possibilite a compreensão do conteúdo resultando uma aprendizagem significativa.
Boa aula!
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Uma Discussão sobre Psicanálise: Antes e Hoje com as Possibilidades da Clínica Online
(…) Comecei minha vida profissional como neurologista, tentando aliviar meus pacientes neuróticos. Eu descobri alguns fatos novos e importantes sobre o inconsciente. Dessas descobertas, nasceu uma nova ciência: a psicanálise. Eu tive que pagar caro, por esse pedacinho de sorte. A resistência foi forte e implacável. Finalmente, eu consegui. Mas a luta ainda não terminou. Meu nome é Sigmund Freud. Relato extraído do documentário francês Sigmund Freud: A Invenção da Psicanálise, de Elisabeth Roudinesco e Elisabeth Kapnist (1997).
Às vésperas do colapso da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, no final do século XIX, em Viena, um médico neurologista judeu, Sigmund Freud, cria a Psicanálise. Publica a obra “O mal-estar na civilização”, e no ano seguinte e que oferece uma penetrante investigação sobre as origens da infelicidade, sobre o conflito entre indivíduo e sociedade e suas diferentes configurações na vida civilizada.
Em “mal-estar na civilização”, Freud convoca os psicanalistas a se ocuparem do mal-estar do homem no mundo civilizado e a se interessarem pela subjetividade contemporânea. Freud sempre mostrou uma grande preocupação em avançar e manter a Psicanálise dentro da ciência e acompanhar as mudanças contemporâneas.
Nesse sentido as contribuições teóricas de Andréa Teixeira (2016), nos fazem refletir sobre a psicanálise de antes e atualmente, a pesquisadora cita que apesar das mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas que vivenciamos desde a descoberta da Psicanálise por Freud, o mal-estar na civilização não diminuiu e precisa ser endereçado de outras maneiras, levando-se em conta as condições de produção atuais do discurso e de nossa sociedade, visto que a subjetividade se constitui nas/pelas diversas mudanças que se dão no espaço simbólico.
Desse modo as Tecnologias de Informação e Comunicação chamadas abreviadamente como (TICs) modificaram o modo das pessoas se comunicarem, alcançando as esferas social, econômica, cultural e de relacionamento. Desse modo os novos aplicativos como WhatsApp, Instagram, Youtube, TikTok e Facebook impactaram as relações sociais e também o setting terapêutico, sejam eles auxiliando o trabalho ou interferindo no vínculo terapêutico. Mesmo havendo trabalhos que descrevem a condição do uso das ferramentas no contexto clínico, poucos apresentam a percepção e as sensações dos profissionais acerca do assunto, bem como a certa utilização dessas novas ferramentas.
Um estudo quantitativo realizado em um estado brasileiro apontou que 94,9% dos psicoterapeutas entrevistados entendem que as ferramentas tecnológicas estão cada vez mais presentes no cotidiano de seus pacientes; não obstante, nem metade dos participantes tem se preocupado em instruir-se sobre os avanços tecnológicos no contexto clínico.
A psicanálise resguarda preceitos técnicos à sua prática clínica, mantendo as configurações como a associação livre, a relação transferencial e a neutralidade do terapeuta, conforme recomendações de Freud (1912). Entretanto, alguns autores consideram a necessidade de adaptação dos profissionais às novas formas de comunicação.
Autores como Feijó, Silva e Benetti (2018) consideram que os profissionais precisam repensar sua atividade, buscando ao mesmo tempo respeitar os princípios psicanalíticos e adaptar a técnica ao crescente uso das tecnologias. Já autores como Kowacs (2014) explica que convém não somente pensar sobre as mudanças no setting terapêutico, mas também analisar a hipermodernidade, uma vez que a tecnologia e o ser humano estão em constante interação. Isso porque, segundo a autora, entende-se que as novas formas de comunicação engendradas pelas TICs alteraram a subjetividade dos indivíduos e os pacientes passaram a buscar terapeutas adaptados a essa nova forma de trabalhar e considerar a sociedade.
Teóricos como Levisky e Silva (2010) descrevem o indivíduo do século XXI cada vez mais íntimo do celular e menos da cultura de convivência em grupo. No que se refere ao contexto clínico, apontam exemplos de diversas mudanças em relação ao setting anterior à invasão das tecnologias. Segundo esses autores, os atrasos e faltas, que antes podiam ser interpretados como resistências, hoje necessitam novas possibilidades de interpretação.
Além disso, ressaltam mudanças no consultório, tais como: o terapeuta ser indicado pelo Google, pacientes marcarem e desmarcarem consultas por mensagens eletrônicas, crianças tomarem computadores como materiais lúdicos durante o atendimento, o Google meeting, Skype e Microsoft Teams permitir sessões e supervisões a distância, pacientes esquecerem de desligar os celulares e até atenderem a chamadas na sessão. Sendo assim qual o terapeuta que diante dessas mudanças não passou alguma dessas situações nesse mudo contemporâneo, então que, da mesma forma que os indivíduos desse mundo hipermoderno, a psicanálise e a identidade do terapeuta também se reconstroem em função da necessidade de entender os fenômenos da atualidade.
Entendendo que o uso do espaço virtual pode refletir o momento de transformações em que as pessoas se encontram, desse modo Levisky & Silva (2010) afirmam que as salas virtuais acolhem a solidão dos indivíduos, servindo como um lugar de sublimação dos sentimentos, e a psicanálise apresenta-se como uma possibilidade de compreender tais manifestações.
Essa nova configuração também é manifestada no setting terapêutico, em que os pacientes demandam novas formas de comunicação, podendo resultar em dúvidas e resistências na díade terapêutica. Progressivamente, aumentam as incertezas dos profissionais sobre o recebimento de mensagens, realização de sessões a distância ou até mesmo o comportamento nas redes sociais. Os referidos autores também afirmam ser impossível a neutralidade frente ao fenômeno: mesmo na recusa à utilização de meios tecnológicos, há uma posição estabelecida, visto que é uma realidade que invade a sala de atendimento e, consequentemente, a relação transferencial. Se preparar e se capacitar para essas novas demandas também é um desafio.
Aula 01: Qual a Natureza do Serviços e Orientações sobre Abertura de Empresa e Outros
O Qual a Natureza do Serviço Online Clínico: Psicoterapia, Terapia, Análise?
É possível ter uma clínica de psicanálise sendo pessoa física ou jurídica. Se você deseja permanecer pessoa física, deve se cadastrar como profissional autônomo na prefeitura da sua cidade. Esse cadastro exige uma documentação (pode ser comprovação que realizou alguma formação livre profissional ou curso de pós-graduação em psicanálise) e contribuição mensal vide os impostos locais.
Se o Psicanalista desejar poderá abrir uma empresa jurídica (CNPJ) como profissional de psicanálise, neste caso a contabilidade utilizará a CNAE 8650-0/03- Atividades de psicologia e psicanálise, desse modo não podendo mais ser MEI de acordo com as leis atuais. Nesse caso, a melhor solução pode ser abrir uma microempresa (ME). Se esse profissional não possuir a graduação em psicologia não pode utilizar o termo psicologia em sua razão social ou fantasia. para isso, precisará de alvará de funcionamento e cadastrar um CNPJ, além de dar entrada em outros documentos.
No caso de pessoa jurídica, como a profissão de psicólogo não se enquadra na categoria de MEI (Micro Empreendedor Individual), você precisará abrir uma microempresa, como vimos acima também utilizando a CNAE 8650-0/03- Atividades de psicologia e psicanálise, para isso, precisará de alvará de funcionamento e cadastrar um CNPJ, além de dar entrada em outros documentos.
A vantagem de abrir uma empresa em vez de trabalhar como pessoa física autônoma é que você pode, com um CNPJ, prestar serviços para outras empresas, contratar funcionários para te ajudar e trabalhar com um volume bem maior de pessoas e clientes.
Estando sua empresa com todas as licenças necessárias e o alvará em dia, você pode desempenhar seu trabalho com tranquilidade, aumentando o alcance de clientes. É comum psicólogos fazerem convênio com hospitais e redes de saúde, no caso do psicanalista é necessário verificar se os convênios locais aceitam, podendo variar de munícipio para munícipio.
Tipos de Atendimento Online: Telefone, Plataformas Específicas e as Diferenças de Síncrono e Assíncrono
O atendimento clínico online e/ou também chamado de virtual, também é realizado através de recursos de chat/voz/vídeo às pessoas em qualquer lugar do território nacional brasileiro ou fora do país.
É uma prestação de serviço de terapia/psicoterapia ou psicológico nos casos dos psicólogos, pode ser também para outros terapeutas de orientação e/ou um aconselhamento, focado e breve, para uma situação conflitante e emergencial. Esses procedimentos e atendimentos só podem ser realizados por profissionais que possuem a base teórica, profissional e acadêmica para tal, no caso dos psicanalistas que tenham realizado o processo de percurso do psicanalista (tripé – teoria – análise e supervisão) e para psicólogos, devidamente inscritos nos seus conselhos de classes.
A Metodologia de Atendimento para Psicanalistas, Psicólogos e outros Terapeutas
O atendimento poderá ser realizado em até 20 contatos virtuais (no caso dos psicólogos) e no caso dos psicanalistas (de acordo com a abordagem da terapia em grupo aconselhasse-se até no máximo 15 pessoas).
O público alvo destes serviços é: adolescentes, adultos e casais. O atendimento a menores de idade só pode ser realizado mediante autorização expressa dos pais ou responsáveis legais.
Você precisa de um computador, notebook, tablet ou celular com uma velocidade de internet adequada ao acesso de mensagens de áudio e vídeo, a serem feitos através do Google meeting, Zoom, Skype e Microsoft Teams ou plataforma própria para o atendimento (apps que oferecem esse serviço te teleatendimento); além de um espaço silencioso e privativo para estabelecer a conversa com o (a) psicanalista o(a), o (a) terapeuta e/ou psicólogo(a) escolhido(a) para o seu atendimento.
A satisfação pela comodidade, fácil acesso, confidencialidade, segurança e capacidade profissional são os itens que reforçam a nossa atuação de seriedade e responsabilidade no atendimento. Conforme segue:
Psicanalistas e Outros(as) Terapeutas
Para Carlino (2011), psicanalista da IPA, que defende a análise on-line e é pesquisador do assunto, adverte que há a necessidade de termos alguns cuidados antes de iniciar um tratamento de psicanálise através de ferramentas digitais:
- Não se deve começar o tratamento remotamente, sem antes ter entrevistado o analisando, em entrevista geralmente conduzida no consultório do analista. Isso permite que se tenha uma orientação quanto aos sintomas e o diagnóstico situacional e psicopatológico do paciente em potencial, para se decidir se o analista pode e está disposto a trabalhar analiticamente com o paciente através da internet. Também pode-se observar, durante o primeiro contato, o desempenho e o impacto que a transferência e a contratransferência da experiência produzem para se saber se a psicanálise remota é adequada para o caso em questão;
- O analisando precisa ter um local onde possa ter privacidade, uma sessão ininterrupta, além da possibilidade de ver o terapeuta numa tela;
- Deverá haver a possibilidade de uma boa conexão;
- O tratamento beneficiaria pacientes adultos neuróticos e alguns adolescentes;
- As crianças devem ser excluídas (no entanto na atual conjectura e necessidade de atendimento é necessário a avaliação e autorização dos pais no processo), e os pacientes psicóticos precisariam ser avaliados, caso a caso.
Aula 02: Duração das Sessões, Honorários, Sigilo e Ética no Atendimento Online
O que Muda para o Analista no Atendimento Online?
Ele e o seu analisando se verão mutuamente através de uma tela. Segundo uma das apresentadoras do painel sobre análise on-line do VXII Congresso da IFPS na Cidade do México, o analista deverá se acostumar aos poucos a não ter contato visual com o cliente, para manter a atenção flutuante. Como vemos há desvantagens nesse tipo de tratamento. As contribuições de Carlino são importantes, mas na atual contemporaneidade esta metodologia se torna fundamental mediante as mudanças pós pandemia covid-19. E os profissionais tem se atualizado para tal e necessitam sempre refletirem sobre o seu atendimento online.
Mas, se alternativa é não oferecer terapia alguma a um paciente em sofrimento, não há dúvida de que a videoconferência é um recurso maravilhoso (CASARIEGO, 2012). Os pesquisadores e teóricos da temática concordam que a transferência e a contratransferência continuam a ocorrer. E esse é um dado importante.
Segue plataformas digitais gratuitas e pagas, meio de comunicação que além de salas de reunião videoconferências poderão ser utilizadas pelo psicanalista e/ou psicólogo independente da sua ocupação, basta realizar cadastro na plataforma:
Aula 03: Tipos de Atendimento e Plataformas Específicas para o Atendimento Online 01
Google Meet
Videoconferências gratuitas em individual e/ou grupo no Google Meet terão limite de 1 hora. O Google Meet agora não permite mais que o usuário do plano grátis realize chamadas de vídeo em grupo pelo tempo que quiser. A rede passou a limitar as videoconferências com três ou mais participantes a apenas 60 minutos.
Zoom
O Zoom Cloud Meetings é um aplicativo para videoconferências que ficou em alta em tempos de quarentena. O app da startup americana Zoom Video Communications virou febre especialmente por permitir um grande número de pessoas simultaneamente na mesma chamada de vídeo, mas também é muito utilizada por terapeutas, psicanalistas, psicólogos e para reuniões em geral. Não é uma plataforma tão intuitiva para leigos, mas é uma ótima ferramenta para atendimento online.
Skype
Skype é um software proprietário de mensagens e videoconferência. O Skype está disponível em várias plataformas incluindo computadores, smartphones, tablets e consoles de videogame, e é operado pela Skype Technologies, uma divisão da Microsoft. Em março de 2020, o Skype foi usado por 100 milhões de pessoas em um único mês e por 40 milhões de pessoas diariamente. Também muito utilizado por profissionais da psicologia, psicanálise outras áreas.
Microsoft Teams
Microsoft Teams é uma plataforma unificada de comunicação e colaboração que combina bate-papo, videoconferências, armazenamento de arquivos (incluindo colaboração em arquivos) e integração de aplicativos no local de trabalho. O serviço se integra ao pacote de produtividade Office 365 e apresenta extensões que podem ser integradas a produtos que não são da Microsoft.
Plataformas específicas para cadastros específicos para psicanalistas e/outros terapeutas, mas também atendem psicólogos.
Zenklub
É uma das principais plataformas existentes hoje e bem flexível para você escolher o terapeuta com que você mais se afiniza. Você define o tipo de especialidade (coach, psicanalista, psicólogo ou terapeuta integrativo e holístico), o motivo da busca (qual assunto quer cuidar no momento) e faixa de preço. É possível conferir o perfil do profissional, que contém descrição, formação, área de experiência e especializações. Tanto o pagamento quanto as consultas acontecem pela própria plataforma.
Eu Terapeuta
É uma plataforma aberta a diferentes terapias, incluindo tanto psicanálise quanto terapeutas integrativos e holísticos. O serviço é mesclado entre terapias presencial, online ou ambos. Você informa a cidade e o tipo de terapia e depois confere o perfil do profissional.
Guia da Alma
terapias holísticas disponíveis. Você pode filtrar os profissionais por tipo de prática, seja profissional da psicanálise e outras terapias , é uma plataforma dinâmica e bem como pela emoção e sensação que deseja cuidar e até localização. Também existe um tipo de “classificados”, com um painel de divulgação de prática/curso e o valor.
- Psicólogos(as):
Para os psicólogos o atendimento online está regulamentado pela Resolução CFP nº 011/2012.Aprovado pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia). Obedece aos padrões de ética recomendados pelo Código de Ética Profissional da(o) Psicóloga(o).
Para psicólogos que não são psicanalistas ou não atendam apenas como psicanalistas, deverão se cadastrar no e-Psi onde lista as(os) profissionais que estão autorizadas(os) pelo Sistema Conselhos de Psicologia a prestarem serviços psicológicos on-line. Se a(o) profissional não estiver listada(o), ela(e) não está autorizada(o) a prestar esse serviço.
A Resolução CFP 11/2018 prevê a realização de consultas e/ou atendimentos psicológicos de diferentes tipos, de maneira síncrona ou assíncrona, sendo possível a realização de atendimento on-line, atendimento telefônico, orientações por e-mail, entre outros.
Para realizar a prestação de serviços psicológicos por meios tecnológicos da informação e da comunicação (Resolução CFP 11/2018), além do registro ativo junto ao CRP da região em que atua, é OBRIGATÓRIO o cadastro no site e-Psi. Excepcionalmente, durante a pandemia, não é necessário aguardar a aprovação do cadastro para começar a atender, mas a sua submissão é essencial!
Plataformas específicas para cadastros específicos para psicólogos: (Além das plataformas acima para profissionais da psicanálise, os demais abaixo são específicos para psicólogos.
Vittude
É uma plataforma somente para psicólogos e que oferece consultas individuais ou para as empresas disponibilizarem aos colaboradores. Você pode filtrar as informações de preferência, como valor e área de especialidade, para escolher o profissional. Além disso, se o terapeuta tem atendimento online e presencial, são duas agendas separadas para você escolher.
Televita
É uma plataforma destinada a atendimento de psicólogos e psiquiatras e para empresas com essa finalidade. Você pode conferir a descrição, formação, áreas com mais experiência e especialidade dos terapeutas. Você tem acesso ao valor da consulta e às datas disponíveis do profissional.
Psicologia Viva
Essa plataforma para psicólogos e tem a praticidade de ter parceria com diversos planos de saúde, facilitando o acesso de pacientes a cuidarem da saúde emocional. Há atendimento para pessoas e empresas, mas é restrito somente a psicólogos. É possível escolher um profissional por tema, área ou especialidade, como neuropsicologia, psicopedagogia e psicologias clínica, jurídica, hospitalar, etc. O app está disponível para Androi e iOS.
Aula 04: Tipos de Atendimento e Plataformas Específicas para o Atendimento Online 02
Os Cuidados com Ambiente para Prestação do Serviço Online
O atendimento online traz algumas vantagens em relação ao atendimento presencial, como a economia do tempo gasto para a locomoção até o consultório, eventual redução no valor da consulta que normalmente é mais acessível, dada a ausência de uma grande estrutura física para atendimento, o que proporciona mais oportunidades de atendimentos tanto para o paciente quanto ao psicanalista e/ou psicólogo.
Alguns profissionais são críticos ao atendimento online, por acreditarem que a terapia presencial gera um impacto mais proveitoso no acolhimento do paciente, na comunicação – principalmente a não verbal – e no estabelecimento de uma relação de confiança entre as partes. Portanto é necessário que o profissional que esteja realizando o atendimento fique muito ligado quanto o espaço adequado, segue algumas orientações o quanto segue:
- O profissional necessita possuir uma comunicação eficaz com paciente, utilizando uma boa internet, pacote de dados e ou plano de telefonia para atendimento;
- O profissional precisa separar um espaço adequado e profissional para o seu atendimento, mesmo que ele realize as suas sessões em casa é necessário que adeque o espaço para não sofrer intercorrências.
- É importante é orientar o paciente/cliente quanto a utilização da plataforma quando necessário, bem como explicar qual plataforma realizada atendimento, se ele poder ter uma ou duas é um diferencial.
- O paciente/cliente precisa está em um espaço onde ele possa realizar a sessão sem intercorrências, ou seja, que outras pessoas o assistam e que ele possa realizar uma sessão tranquila, bem como possa ter uma atenção flutuante.
- É necessário que seja separado um tempo para a sessão não ultrapassando o limite e espaço pessoal do profissional, ou seja, separar um horário e dia adequado para a realização da sessão.
Os Honorários do profissional: valor da sessão do atendimento, formas de pagamento, cancelamento a sessão e falta.
Quanto aos valores da prestação de serviços ficam estipulados de acordo com competência do profissional, bem como devem ser claros para o cliente/paciente. Propagandas de marketing antiéticas não são orientadas. As regras são feitas de acordo com o analista estipula. Veja a videoaula do professor Alessandro Euzébio explicando mais sobre.
Para iniciar o processo terapêutico, entre em contato por e-mail, WhatsApp, telefone ou formulário específico em site criado pelo analista e marque uma entrevista inicial.
Esta primeira consulta é para que você possa conhecer o seu cliente expor os motivos que o levaram a procurar a psicanalista/psicóloga, esclarecer dúvidas sobre o atendimento, e ser avaliado quanto à necessidade ou não de iniciar um processo psicoterapêutico.
Aula 05: Uso das Plataformas: Tempo da Sessão e Orientações
Segue abaixo leitura de artigos/livros complementares do curso disponível para download
Desdobramentos da Clínica Psicanalítica no Atendimento Online: Um Relato de Experiência
Guia de Orientação para Profissionais de Psicologia: Atendimento Online no COVID-19
Recomendações para os Psicanalistas sobre o Uso da Videoconferência em sua Prática Clínica
Diretor Geral, Professor Universitário. Psicanalista, possui experiências clínicas e atuação com: Psicoterapias breves de orientação psicanalítica, psicanálise, sessões analíticas de adultos, Terapia de Casal e Familiar em Clínica Lacaniana e Psicoterapia Reichiana corporal (Wilhelm Reich) como método para de tratamento de desordens mentais. Como Professor Universitário tem experiências em docências para cursos de Saúde (Enfermagem, Psicologia) na área Sociais (serviço social, sociologia e filosofia, sociais aplicadas (administração, direito, RH e curso de Gestão). Tem experiências no Ensino Superior Privado e Público desde 2011. Professor Universitário em Faculdade de São Paulo, Faculdade Carlos Gomes, Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Universidade Brasil (UB) e Universidade Paulista (UNIP). Atualmente estuda graduação em Odontologia – Cirugião-Dentista – FIAM, tem graduação em Psicologia, Mestrado em Educação e Doutorado em Psicologia.