Teoria e Técnicas Psicanalíticas II – 60h

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Caro pós-graduando,
É com enorme satisfação que apresentamos de nosso curso e  durante o estudo dessa disciplina, você terá a possibilidade de compreender os conceitos essenciais para atuação na área.

É com muito prazer que me dirijo a você neste momento: espero, sinceramente, que as informações aqui contidas sejam, suficientemente, úteis para tornar sua jornada estudantil mais proveitosa.

Esperamos que o material didático deste curso possibilite a compreensão do conteúdo resultando uma aprendizagem significativa. Vamos então! Bom curso para você! 

Caro(as) pós-graduando, segue abaixo apostila para acompanhamento de nossa disciplina. Recomendamos que faça o download para o estudo! 

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O que é e o que não é Psicanálise?

De acordo com Sigmund Freud (“Obras Completas”, 1996), a psicanálise é (1) um método de pesquisa, (2) uma forma de tratamento e (3) uma teoria. Freud (1856-1939) é considerado o pai da disciplina: a palavra “psicanálise” surge em um par de artigos publicados por ele entre 1896 e 1897. O psicólogo Gerardo Primero oferece a seguinte descrição desses três pontos:

Enquanto método de pesquisa, a psicanálise consiste em aplicar o método de livre associação e interpretação a fenômenos como pensamentos, conflitos, lembranças e desejos. Nesse sentido, a pessoa deve dizer tudo que vier à mente e o psicanalista, então, buscará um significado oculto no que poderia ter sido a causa desses fenômenos.

Como forma de tratamento, a psicanálise consiste na aplicação de métodos interpretativos para descobrir os motivos inconscientes dos fenômenos psicológicos, partindo do pressuposto de que a interpretação correta tem efeitos positivos no paciente.

Por último, enquanto teoria, a psicanálise é composta por vários conceitos e suposições gerais. O conceito mais conhecido é o de inconsciente, ou seja, a parte do aparelho psíquico (ou mente) cujo funcionamento ocorre de forma oculta, ou “paralelamente à consciência”. Supõe-se que certos pensamentos são banidos da consciência e passam para o inconsciente, mas continuam produzindo efeitos de forma simbólica (retorno do reprimido) em fenômenos como sonhos, lapsos de linguagem e sintomas físicos ou psicológicos.

Outros conceitos psicanalíticos essenciais são o de Complexo de Édipo (fase em que o menino apresenta desejos amorosos por sua mãe), a inveja do pênis por parte das meninas, as fases de desenvolvimento sexual (oral, anal, fálica, latente e genital) e as instâncias psíquicas (id, ego e superego) que explicariam nossos conflitos psicológicos.

Nenhum desses conceitos ou princípios, no entanto, encontra o menor apoio na ciência sobre cérebro e comportamento humano desenvolvida ao longo do último século.

(…) É o desejo que dá vigor às artes e às ciências, essas artes e essas ciências que constituem a honra e o prestígio das civilizações, testemunho e dádiva muda de amor […]. Desses desejantes desaparecidos, mensageiros do real (inconscientes disso em seu tempo), que souberam criar obra de amor na linguagem que nos transmitiram, no material que marcaram com sua vontade de sobreviver até nós, recebemos as criações de seu desejo ao encontro do nosso, incitando-nos, por nossa vez, a transmitir por nosso trabalho os frutos do nosso desejo, espreitados pela solidão que somos todos. 

Françoise Dolto

Saiba mais!

Françoise Dolto foi uma psicanalista francesa que teve grande influência sobre a educação de crianças de seu tempo. Ao iniciar seus estudos de Medicina, em 1932, já pensava em dedicar-se à Pediatria. Mas foi depois de uma análise pessoal, feita com o psicanalista francês René Laforgue, que Dolto iniciou sua carreira como psicanalista, em especial como psicanalista de crianças. E foi a partir dessa experiência de trabalho que desenvolveu um pensamento original sobre a educação de crianças, para uso de pais e de educadores, inspirando-se nos conhecimentos que a psicanálise e sua prática puseram à sua disposição.

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Por que Precisamos ser Ético em Psicanálise?

[…] porque podemos aí [na evolução da metapsicologia freudiana] encontrar o rastro de uma elaboração que reflete um pensamento ético. Esta se encontra no centro de nosso trabalho, quaisquer que sejam as dificuldades das quais teremos, talvez, de tomar consciência, e é ela que mantém coeso todo esse mundo que a comunidade analítica representa, dispersão. (LACAN, 1960, p. 51).

“ Vale destacar que a dimensão ética do pensamento psicanalítico possibilita reafirmar a implicação recíprocas dos registros da cultura e da sociedade na compreensão freudiana do psiquismo. O (a) terapeuta psicanalista não deve ceder aos seus desejos no âmbito clínico."
Alessandro Euzébio
Núcleo Psicanalítico

A Clínica Psicanalítica e a Ética

A ética e a consciência moral está de um lado na ênfase do trabalho clínico com o desejo e o gozo, e de outro no afastamento das questões morais da clínica. Lacan

Alunos (as) futuros psicanalistas como vimos, a concepção de ética de Lacan apresenta-se muito bem articulada a sua proposta clínica. A ética da psicanálise, descrita pelo autor como uma ética do desejo e do gozo, tem uma importância fundamentalmente clínica, pois a partir do bordejamento de ambos podemos encontrar uma direção para o processo analítico. O analista, no lugar objeto a, funciona como um catalisador, garante o movimento do inconsciente, possibilitando a emergência das marcas do desejo. Desse modo, a implicação clínica da reflexão de Lacan sobre a ética e a consciência moral está de um lado na ênfase do trabalho clínico com o desejo e o gozo, e de outro no afastamento das questões morais da clínica. 

Recomendamos a leitura do textos Consierações a acerca da Ética e da Consciência-Moral em Psicanálise

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Metapsicologia Freudiana – Revisando a disciplina de Técnicas I

A metapsicologia de Freud traduziria, assim, não estritamente um rigor teórico, mas uma orientação para a sustentação de um campo, orientação referenciada pela análise pessoal. Traduziria o esforço de Freud em transmitir, desde seu caso mesmo, o que fundamenta a experiência analítica e traduziria também o esforço daquele que psicanalisa hoje de não fazer, como Freud apregoa, a psicanálise cair em descrédito. Portanto, quando falamos em fundamento damos o sentido mesmo do que funda um campo. É, então, por seu valor de transmissão que Lacan acrescenta em relação à metapsicologia freudiana.

O complexo de Édipo é o primeiro momento conflituoso vivido pelos homens durante o período da primeira infância e está diretamente atrelado às relações familiares que estabelecemos desde pequenos.

O grande neurologista baseou-se na tragédia de Sófocles para nominar a sua teoria: Édipo Rei. No mito, Sófocles conta a história de Édipo, que teve uma terrível sentença de casar-se com sua mãe e matar seu pai, já abordando temas como o incesto e a ambivalência de sentimentos de amor e ódio aos pais.

Quando Freud desenvolveu sua teoria, ele explicou o Édipo em três tempos. O primeiro diz respeito ao momento inicial, em que a criança está muito ligada à mãe, enxergando-a como um espelho e extensão do próprio corpo, e se reconhece como o único objeto de desejo dela — fantasiando um desejo incestuoso pela mãe.

Já no segundo tempo, Freud explica que o pai se torna presente como uma figura proibidora, tanto das atividades cotidianas desenvolvidas pela criança quanto da sua fantasia de desejo pela mãe. Aqui, é muito comum discursos como “cuidado que seu pai pode brigar com você” e “vou chamar o seu pai para conversar com você”, normalmente proferidos pela mãe.

Quando a criança atinge uma maturidade um pouco mais desenvolvida, o pai aparece como uma figura de identificação, já no terceiro tempo. Nesse período, é o nosso pai cotidiano, que tem seus defeitos e qualidades e são reconhecidos pela criança. Assim, o complexo se dissolve por completo.

Dessa forma, baseando-se nos três tempos, Freud descreveu sua teoria apontando as possíveis consequências de um complexo de Édipo mal resolvido.

Complexo de Édipo: idade

Cada tempo do mito edipiano tem idades diferentes que representam a maturidade da criança, tanto cognitiva quanto emocional. Via de regra, o período completo dura dos três aos cinco anos.

Durante esse momento conflituoso, a criança vai percebendo que não é mais o centro da atenção dos pais e começa a percebê-los como figuras distintas que fornecem amor, carinho, mas também frustrações — ao proibir alguns de seus comportamentos e atitudes.

Caro pós-graduando segue abaixo material sobre - O Complexo de Édipo Fixação e Resolução

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O que seriam as técnicas psicanalíticas?

(...) Ao ter contato com o método criado por Breuer para tratar jovens histéricas, Sigmund Freud começou a criar uma teoria e técnica psicanalítica baseada em sua observação clínica com essas jovens (Freud, 1925). Ele percebeu que os sintomas histéricos decorriam de experiências traumáticas ligadas à sexualidade infantil, embora estas não fossem lembradas por suas pacientes histéricas. Freud (Breuer e Freud, 1895), então, passou a pensar a existência de uma instância psíquica que não fosse consciente, onde estariam guardadas todas as experiências pelas quais o indivíduo passou; e é a partir de suas considerações sobre a histeria e o inconsciente que surge e se consolida a teoria psicanalítica e a técnica interpretativa das livres associações do paciente (Freud, 1925).

(Milena da Rosa Silva e Letícia Gasparetto, 2015)

Para iniciarmos sobre as técnicas psicanalíticas, propomos aqui também um aprofundado sobre a Psicanálise e psicoterapia psicanalítica. Tendo em vista que utilizamos as técnicas nos consultórios e espaços de ocupação do psicanalista. Sendo assim diante das divergências em torno do que caracteriza a psicoterapia psicanalítica e dos seus limites e intersecções em relação à técnica psicanalítica clássica, buscou-se nesse artigo traçar um panorama das discussões que averiguam as diferenças entre a psicoterapia psicanalítica e o tratamento psicanalítico propriamente dito, partindo da história do desenvolvimento e evolução destas.

Nesse contexto, parte-se de um conceito de técnica psicanalítica em um olher contemporânea o tratamento psicanalítico propriamente dito inclui o uso do divã, seguindo os princípios da neutralidade e a regra da abstinência, e realiza trabalho interpretativo diante do estabelecimento de uma neurose de transferência para elaborar conflitos infantis em 1 ou 2 sessões semanais com duração de até 50 minutos ou 1 hora. (A técnica psicanalítica clássica frequência de 4 a 6 sessões semanais). Diferenciando-se desta modalidade de tratamento, a psicoterapia psicanalítica caracteriza-se pela possibilidade de frequência menor, a disposição face-a-face entre terapeuta e paciente e a utilização de intervenções variadas em detrimento da interpretação transferencial.

Quando se fala em técnica psicanalítica, como de quase todos os conceitos em Psicanálise, é preciso que se esclareça do que se está falando, que ponto de vista nos orienta, que referencial estamos usando, em que época se localiza aquilo de que se fala. Se não fizermos isso, estamos fadados a não sermos entendidos – e, pior, teremos feito não uma, mas várias conferências sobre o tema.

Técnica em sua concepção são as várias proposições de como encaminhar o processo analítico; são os princípios do bem-fazer análise, de como encaminhá-la em adequação ao método. Suas proposições, pois, têm caráter normativo, e expressam-se por “devemos”. Às vezes, conselhos técnicos podem chocar-se uns com outros, dependendo da filiação teórica de cada analista, podendo gerar práticas melhores ou piores. A técnica irá compreender, por exemplo, as questões mais concretas e passíveis de alteração, como uso do divã e o respeito a regras temporais da sessão, a frequência semanal e tudo aquilo relativo ao setting analítico ou moldura, como ele prefere chamar. Outras questões também são questões técnicas: a livre associação e a atenção flutuante, interpretações que levem em conta a transferência – nem sempre entendida da mesma maneira “, a melhor forma de usar o silêncio ou a fala, pontuações ou explicações, interpretações centradas no ponto de angústia ou visando nomear o significante, ou, ainda, interpretações precoces ou não, fazer perguntas ao paciente ou não e assim por diante. É evidente, com esta descrição, que método (caminho) e técnica (encaminhar) não são a mesma coisa. Pode-se compreender, por exemplo, que um apego muito grande à moldura desvie o analista de seu trabalho com as emoções e/ou conflitos psíquicos, tornando a clínica esvaziada. Resumindo: “Processo: encarnação do método em fato clínico. Técnica: arte de bem conduzi-lo em conformidade ao método” (Herrmann, 1989, p. 17).

E o que é o Método Psicanalítico?

Podemos dizer que é o Método interpretativo. Para Marilsa Taffarel, tende-se a considerar o método psicanalítico como sendo o livre-associativo, pois o próprio Freud assim se referia à livre associação nos primórdios do seu trabalho com as pacientes histéricas. No entanto, quando Freud descobre a resistência e infere a repressão, ele passa a considerar o método psicanalítico como interpretativo, ou seja, “…se há uma força inconsciente impedindo a rememoração, a reconstrução da lacuna de sentido só pode se dar pela busca e explicitação dos ‘motivos’ inconscientes”. Aqui, Freud segue o ditame da hermenêutica: “…devemos interpretar onde há falha de sentido” (Taffarel, 2005, p. 5).

Prossegue Marilsa lembrando que, em 1922 (Freud, 1922/1979, p. 232), Freud definiu a psicanálise como um procedimento que serve para a investigação dos processos psíquicos, e um método de tratamento das neuroses que se funda na investigação destes processos. “Esta noção de interdependência entre um plano e outro, ou seja, efeito curativo e conhecimento teórico, Freud credita a Breuer” (Taffarel, 2005, p. 5).

O Método Psicanalítico Existe ou não Existe?

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Caro(as) pós-graduando segue abaixo texto de metapsicologia descrito no artigo

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Caro pós-graduando saiba que:

(…) Freud descobriu que um método para aprender como a mente humana trabalha é estudar cuidadosamente a sequência de suas expressões, a saber, pensamentos e sentimentos, sonhos e fantasias, como eles surgem em contextos particulares. Mas é muito importe que você continue nas descobertas psicanalíticas de Freud e seus dissidentes. 

 O método da livre associação (ver acima sobre as descobertas de Freud) provou ser uma ferramenta central da pesquisa psicanalítica. Um paciente que permite ao analista (de forma tão irrestrita quanto possível) traçar o surgimento de suas ideias exporá sua versão individualmente moldada dos princípios gerais do trabalho da mente – p. ex., impulsos e desejos que provocam medos, esses últimos estimulando defesas contra os primeiros; a interpretação idiossincrática das percepções presentes sob a influência de conflitos inconscientes não resolvidos do passado; ou formas de manejar fantasias e sentimentos com objetivo de manter uma sensação básica de segurança e balanço interno.

Como interpretar os Sonhos em Psicanálise?

Nesta parte teórica da formação iremos nos aprofundar sobre o "Ensaio a Interpretação dos sonhos de Sigmund Freud" obra de 1989 datada em 1900 e que foi considerado por seu criador, a sua obra-prima.
Alessandro Euzébio
Núcleo Psicanalítico

O ensaio Interpretação dos Sonhos, publicado em 1899 com a data 1900, é uma obra de Sigmund Freud que aborda, na época da publicação de uma forma inovadora, ou seja sobre os processos inconscientes, pré-conscientes e conscientes envolvidos nos sonhos, incluindo sonhar, recordar e relatar o sonho. Em muitos casos clínicos de atendimento Freud se deparou com questões de diversos pacientes em que conteúdos de sonhos eram muito latentes.  

Abaixo deixamos alguns livros com traduções literais e compreendidas da obra que trataremos.

Caro aluno(a) escute esse podcast  do Professor Alessandro sobre interpretação dos Sonhos

Escute esse podcast

Veja o infográfico elaborado na Escola para exemplificar a literatura científica que trata da problemática relacionado aos "sonhos" conforme a Interpretação dos sonhos de Freud: 

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Vamos avançar nas questões conceituais da “Interpretação dos Sonhos” na teoria psicanalítica:

Segundo Sigmund Freud existe uma técnica que torna possível interpretar os sonhos, e que, quando esse procedimento é empregado, todo sonho se revela como uma estrutura psíquica que tem um sentido. 

Esta técnica (método) é o que conhecemos como associação livre. Clique abaixo na sanfona e veja mais sobre essa técnica. 

A associação livre é o método terapêutico por excelência da psicanálise. Freud o inventou em substituição ao hipnotismo no tratamento das neuroses. Começou a utilizá-la no tratamento de Elizabeth Von R. que solicitou a Freud que a deixasse associar livremente, sem pressionar a busca de uma lembrança específica.

associação livre e os sonhos formam o que Freud chama de via régia para o inconsciente.

Na associação livre o paciente é orientado a dizer o que lhe vier à cabeça, deixando de dar qualquer orientação consciente a seus pensamentos. É essencial que o paciente se obrigue a informar absolutamente tudo que ocorrer à sua autopercepção, não dando margem a objeções críticas que procurem pôr certas associações de lado, com base no fundamento de que sejam irrelevantes ou inteiramente destituídas de sentido.

“A associação livre é uma maneira de fazer surgir o desejo nas representações. Essa operação é uma tarefa do analisante. A associação livre foi o dispositivo descoberto por Freud que consiste no desenrolar das cadeias significantes do sujeito, sustentado pelo amor de saber dirigido ao analista: a transferência. Desenrolar este que permite desatar os nós do recalque do sintoma, cabendo, por sua vez, ao analista a direção da análise apontada para a construção da fantasia fundamental no intuito de fazer o sujeito atravessá-la, ou seja, ir para além desta. Se a fantasia é uma resposta do sujeito ao enigma do sexo que representa o desejo do Outro, atravessá-la é experimentar o estado de desolação absoluta ou de desamparo – Hilflosigkeit, ou seja, a mais completa solidão e a inexistência do Outro – S(A/).” (Jorge A. Pimenta Filho Carta Acf)

Recomendamos a leitura do material disponibilizado no Seminário Freud de 2017 - Com professor Alessandro Euzébio no Instituto GAIO

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(...) Sonhar é uma experiência que todo humano tem, portanto é universal. É uma experiência que acontece em nossa mente enquanto dormimos, mesmo nas pessoas que dizem não se lembrar. A sensação é que o que acontece é real, e só percebemos que não quando, ao acordar, analisamos seu conteúdo.
Alessandro Euzébio
Núcleo de Pós-graduação GAIO

Nesse áudio abaixo o Professor Alessandro Euzébio irá falar o que Freud irá abordar nessa Obra emblemática “Interpretação dos sonhos” São quase alguns minutinhos, não deixe de escutar, pois no final ele falará de forma didática como realizar a técnica da associação livre em por meio dos conteúdos dos sonhos: 

Relação entre sintoma e os nossos sonhos

A princípio, na literatura, entende-se o sintoma como sendo uma expressão do recalcado e seria, por sua vez, a realização de fantasias constituídas por conteúdos de caráter sexual provenientes das pulsões do sujeito.

É possível afirmar que o sintoma carrega consigo um sentido que é tipicamente inconsciente e que insiste em informar algo para o sujeito que na maioria das vezes sequer tem conhecimento do conteúdo dessa informação, todavia “sofre” os seus efeitos.

O sonho, por sua vez, seria uma forma de caminho ao inconsciente. De caminho em direção aos desejos inconscientes e que ao fazer esse movimento busca promover certa descarga, que é sempre parcial. 

Caro aspirante a psicanálise fique liga nisso! 

(…) No Interpretação dos Sonhos, Freud introduz um elemento para a interpretação até então inédito, ou seja, ele é o primeiro autor a considerar um elemento a mais para fazer a análise da nossa vida onírica.

Além do conteúdo manifesto do sonho – o que contamos sobre o que acabamos de sonhar – Freud também leva em conta as associações do próprio sonhador.

Vejo os slides sobre o manejo dos sonhos em psicanálise

Elaboração: Professor Alessandro Euzébio

Alessandro Euzébio Batista
Professor/Diretor

Diretor Acadêmico, Professor Universitário. Psicanalista, possui experiências clínicas e atuação com: Psicoterapias breves de orientação psicanalítica, psicanálise, sessões analíticas de crianças, adolescentes e adultos, Clínica Lacaniana e Psicoterapia Reichiana corporal (Wilhelm Reich) como método para de tratamento de desordens mentais. Como Professor Universitário tem experiências em docências para cursos de Saúde (Enfermagem, Psicologia) na área Sociais (serviço social, sociologia e filosofia, sociais aplicadas (administração, direito, RH e curso de Gestão). Tem experiências no Ensino Superior Privado e Público desde 2011. Professor Universitário em Faculdade de São Paulo, Faculdade Carlos Gomes, Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Universidade Brasil (UB) e Universidade Paulista (UNIP). Idealizador e Responsável Técnico pelo Projeto Jovem Social – SP que atua com Formação de Jovens Sociais nas comunidades Periféricas da Zona Leste de São Paulo.

Ao final de cada disciplina o aluno (a) deverá realizar Prova Avaliativa com múltiplas alternativas sendo sempre uma correta. 

 

Dica para realização da prova avaliação: Estude todo material do curso e da apostila, bem como se possível faça a impressão para acompanhar os temas, as vídeoaulas e podcasts.  

Boa Avaliação Final de Disciplina